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Sobre os segredos!

O perigoso de um segredo não é que seja segredo, senão o que há detrás: um mal não assumido e um sofrimento não visto por ninguém. O que acontece entre duas pessoas deve continuar pertencendo à intimidade destas duas pessoas, ali é onde este fato encontrará sua grandeza e sua função a serviço da vida.

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Quando alguém não assume o mal que fez, um descendente terá que assumi-lo por ele, através da compensação arcaica, com comportamentos de expiação que podem ir até o suicídio. A vítima e o perpetrador precisam ser olhados com amor. Porém, ao ser um segredo, precisa ser respeitado, sua identidade precisa continuar sendo secreta. Os descendentes que investigam os segredos fazem-no desde uma atitude de arrogância, sentem-se maiores que os ancestrais envolvidos no segredo, sentem-se com direito a estar por cima deles, olhando com "voyeurismo" a intimidade dos seus antepassados.


Um crime está a serviço da vida: está a serviço de uma futura reconciliação entre o perpetrador e sua vítima, mas se alguém interferir, esta reconciliação nunca poderá realizar-se.

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Portanto, um segredo requererá o que vem na sequência:

  • Renunciar saber de quem nem do que se tratou. Inclinara-se diante do segredo no qual uns ancestrais foram tomados a serviço do destino coletivo.

  • Agradecer a estes ancestrais (perpetrador e vítima) serem nossos ancestrais. Através deles chegou nossa vida.

  • Inclinarnos com amor diante dos seus destinos, deixar a responsabilidade com eles e olhar com amor o sofrimento dos dois.


Graças à representação do segredo, comprovaremos que nossa atitude de amor e respeito o transforma em uma imensa força de amor a serviço da vida do sistema familiar. E o membro da família que foi capaz de dar seu amor ao segredo receberá em troca uma grande bênção — um novo salto quântico —, pela Força do equilíbrio entre dar e receber.

 
 
 

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